terça-feira, 4 de dezembro de 2012
Sem rima...
Hoje não quero rimar. Quero escrever mas não quero rimar. Nem sei o que quero dizer ou contar, nem faço ideia de um bom assunto. Só sei que quero me expressar, falar de algo bobo ou importante, casual ou constante... seja o que for sem rima, sem a obrigatoriedade da combinação, dizer qualquer coisa que passe pela mente ou coração. Mas hoje quero escrever e não quero rimar, mas não tem jeito, quando vejo, já está feito. Paro de teimar comigo mesmo. Saio pra rua, caminho a esmo. Deve ter uma forma, uma norma, algo que se possa ler e que faça entender a forma correta, mais "reta" que eu quero pra pôr no papel. Caminhando em frente a vitrines entro em uma livraria. Ali... ali eu me encontraria. Cada livro que vejo, desejo. Como os escritores se inspiram? Como não piram tentando encontrar a palavra certa para se explicar sem ter de rimar? Nunca fui boa em achar a palavra certa... Eu não sei, mas acho que não sou muito esperta (não sem rima). É quase como uma cisma. Caminho entre as estantes e vejo de tudo, literatura, acadêmicos, quadrinhos, humor, terror, infantil, juvenil... não há tantos livros rimados. Um vendedor caminha a meu lado, mal sabe, não vou comprar, só olhar... só tentar encontrar algum livro que se pareça comigo por pura curiosidade... e só folhear por intriga, por mais pura ansiedade. Alguém que me inspire a escrever direito, sem este trejeito malfalado que insiste em estar ao meu lado. Eu não quero mais rimar, mas isso me persegue... eu juro. Não faço força, tento ser breve, escrever ligeiro pra ver se perco este meio. Mas sou levada, conduzida, como se alguém comandasse meus dedos... por fim, desisto, não mais resisto. Saio da livraria e venho escrever meus próprios textos, como Deus quiser, rimado ou não... mas de coração.
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