domingo, 9 de janeiro de 2011

Nunca mais

Nunca  mais me diga o que fazer
o que devo ler
que música ouvir
nem como meus versos escrever
Nunca mais se meta em meu coração
dominando o que há em mim
de inspiração
de sentimento
de restos de razão
Nunca mais nada me conte
nem me assombre
com seu riso
seu sorriso
e o balançar do seu guizo
Não me envenene 
de ingenuidade
o que ainda tenho de verbos doces
de confiar...
de amar...
de acreditar...
de sem pensar me entregar...
Me deixe aqui
com meus livros...
caneta ...papel
Leve pra longe...
esse amor misturado
de veneno e mel...

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