terça-feira, 27 de setembro de 2011

Fato!

A alegria ou tristeza 
não depende tanto dos fatos em si
E sim da nossa reação ao que acontece
O que a mim passaria batido...
Pode lhe deixar ferido.
Retornar a um antigo lugar
em que eu vibraria de alegria
a outro causaria nostalgia...
O que não faria diferença a ele
por parecer normal...
Aos olhos  dela é surpreendente,
contagiante e especial...
E um pequeno gesto
pode se tornar um grande ato...
Fato!

Brincadeirinha...

Brincar contigo 
é meu jeito tímido 
de te deixar saber
do meu querer...
Brincando, brincando
eu vou te contando
com graça
o que em meu desejo se passa...
Mas não te deixo claro 
o sentimento raro
dos dias que não te vejo...
(saudade)
Bem diz que na brincadeira
sempre há um pouco de verdade...

domingo, 25 de setembro de 2011

A pedido de uma amiga...

Eu te esperei
e te recebi num abraço
Doei meu carinho
meu tempo
atenção
E achei estar perto do seu coração
Mas tempo depois
eu te dei a chance de me receber
do carinho devolver...
de atenção retribuir...
Me decepciona ver surgir a tona
tão clara verdade...
Tudo foi engano
esperei demais
quando fui pra ti
só um tanto faz...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Regras...

E fica assim imposto, 
ao que é nosso,
uma leve regra:
Ninguém se entrega.
A não ser
ás vezes te ver...
pode ser esta a exceção
em nossa regra de solidão.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Clube...

E o coração,
desgostoso do amor,
disse outra hora,
para minha alma
também cansada:
"Bem-vinda ao clube
de quem não tá mais 
a fim de nada..."
Mas o desamor 
cede seu espaço
para um novo abraço 
que agora diz:
"Bem-vindo ao clube 
de quem não desiste de ser feliz..."

domingo, 18 de setembro de 2011

Valente...

Olha esse moço que tudo encara.
Com ele é no osso bruto...
Aguenta no peito
e não tem jeito.
Não se apavora por pouca coisa.
Não tem medo de nada.
Arma, bicho, escuro, bandido, palavra..
Nada o assusta
Nem se importa com o perigo.
É corajoso.
É valente.
É metido.
Mas se ela vai embora...
ele chora escondido...

Minúcia...

Ela até te espera
mas fica uma fera
Ela até te ama...
mas se você apronta
ela te afronta
(e seu ego desmonta)
Ela ás vezes te ignora...
mas não quer que você vá embora
E ela não te chama...
mas pensa em você sozinha na cama
Ela fala o que nem sente
mas depois se desgasta 
e se arrepende.
Mas se de novo perguntar
de novo ela mente.
Ela sabe quem é
e as consequências do que diz...
e quase sempre se sente feliz
Mas sua falta é parte integrante do seu silêncio.
A minúcia da saudade de você...
Vai lá ver o que ela quer...
Não perca de vista esta mulher...


domingo, 11 de setembro de 2011

Surpreendente

Quando menos se espera
a chegada de algo bom
Num minuto que seja
um som...
a palavra que lhe diz o que você queria ouvir
Um convite pra sair...
O sim para um novo trabalho...
Num segundo que seja
um perfume...
Na praça um cheiro de orvalho.
Na cozinha, café.
Essa sensação tão grata
nunca pode ser exata
explicável...
mensurável...
É qualquer coisa grande ou simples
que lhe transporte a um novo lugar...
que lhe faça sorrir.
E muito de belo ainda há por vir.
A vida nos surpreende...
Coisas boas nos traz...
outras tristes nos leva
Agradeça e não pergunta.
Só se entrega...

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Liverdade...

Qual o significado
da palavra liverdade?
Deve ser sobre ler...
sobre verdade...
algo a ver com a tal da liberdade
essa, que a leitura te dá
de saber opinar..
se expressar...
ouvir...
Mas não perca seu tempo
no dicionário a procurar...
Liverdade é palavra 
que acabei de inventar...





domingo, 4 de setembro de 2011

Que fique e que seja...

Que fique claro
o quanto é raro
eu me desdizer...
Mas eu te gosto.
"Eu sei." 
(aposto, é o que vais dizer)
Que seja simples
e num sorriso 
me beije a mão...
Que seja doce
como se fosse
meu coração...

sábado, 3 de setembro de 2011

Acervo de mim...

Faz dias que nada escrevo.
Onde andam as palavras?
Quem roubara meu acervo?
Disfarçado de sossego
meu silêncio trama coisas...
a mim mesmo faz promessas
(vive às pressas)
Correria, que vadia
consumira minhas letras
Não me deixara escrever.
Diz ela:
"Precisas correr
se quiser algo ser...
se planejas crescer...
o que simples letras hão de ser?"
Eu a ouço (por uns dias).
Mas logo as teclas encontram
minha alma vazia...
De novo escrevo.
Reencontro meu acervo...






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